terça-feira, 30 de novembro de 2010

Tchau dinossauros !

Adeus Dinossauros e olá mamíferos!


A extinção dos dinossauros há 65 milhões de anos marcou uma nova era para os mamíferos. Uma equipa de investigadores com epicentro na Universidade do Novo México escreve hoje na "Science" que o boom foi tão grande que algumas espécies chegaram a ser mil vezes maiores do que as que coabitaram com os gigantes do passado.

Os investigadores construíram pela primeira vez uma base de dados com os tamanhos de todos os mamíferos terrestres, vivos ou desaparecidos. Descobriram que o tamanho é cíclico e a adaptação em períodos, como a que sucedeu os dinossauros, muito mais rápida do que se pensava. Como deixou de haver dinossauros a comer vegetação, explicam num comunicado, os mamíferos foram-se adaptando biologicamente para se tornarem herbívoros mais eficientes, ou seja, maiores. Os resultados mostram que, na altura dos dinossauros, o maior mamífero tinha apenas dez quilos. Já o maior mamífero a pisar a Terra de que há registo - uma espécie de bónus conseguido pelos cientistas depois de fecharem o catálogo de tamanhos - viveu há 34 milhões de anos na Eurásia. Ora decore: foi um antepassado do rinoceronte, descoberto em 1911 e baptizado de Indricotherium transouralicum, com 17 toneladas e 5,5 metros.

Tchau dinossauros !

Adeus Dinossauros e olá mamíferos!


A extinção dos dinossauros há 65 milhões de anos marcou uma nova era para os mamíferos. Uma equipa de investigadores com epicentro na Universidade do Novo México escreve hoje na "Science" que o boom foi tão grande que algumas espécies chegaram a ser mil vezes maiores do que as que coabitaram com os gigantes do passado.

Os investigadores construíram pela primeira vez uma base de dados com os tamanhos de todos os mamíferos terrestres, vivos ou desaparecidos. Descobriram que o tamanho é cíclico e a adaptação em períodos, como a que sucedeu os dinossauros, muito mais rápida do que se pensava. Como deixou de haver dinossauros a comer vegetação, explicam num comunicado, os mamíferos foram-se adaptando biologicamente para se tornarem herbívoros mais eficientes, ou seja, maiores. Os resultados mostram que, na altura dos dinossauros, o maior mamífero tinha apenas dez quilos. Já o maior mamífero a pisar a Terra de que há registo - uma espécie de bónus conseguido pelos cientistas depois de fecharem o catálogo de tamanhos - viveu há 34 milhões de anos na Eurásia. Ora decore: foi um antepassado do rinoceronte, descoberto em 1911 e baptizado de Indricotherium transouralicum, com 17 toneladas e 5,5 metros.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Centro-Sul

Centro-sul


O complexo regional do Centro-Sul é a região geoeconômica mais produtiva do país, tendo em vista que contém vários estados com diversos tipos de indústria, climas, relevo, etc. Encontram-se no Centro Sul os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal. Ainda pega a parte sul do Mato Grosso, o sudeste de Tocantins e a maior parte de Minas Gerais, com excessão do norte e nordeste deste estado.

Relevo
O relevo do Centro-Sul é bastante diversificado, caracterizado por vários planaltos, planícies e depressões. No leste da região encontram-se os planaltos e serras do Atlântico-leste-sudeste, também chamados de terras altas, pois grande parte de sua área tem elevadas altitudes, chegando a mais de 1000 metros. Nesses planaltos também existem escarpas, como a Serra do Mar e a Serra da Mantiqueira.
Em uma grande área do oeste e central da região é ocupada pelos planaltos e chapadas da bacia do Paraná, que foram formados por intensos derrames vulcânicos, deixando o solo bastante fértil.

Na parte central, que se extende desde o sul de Santa Catarina e vai até o norte de São Paulo encontramos as depressões periféridas da borda leste do rio Paraná. No sul do Mato Grosso e noroeste de Mato Grosso do Sul encontram-se as planícies do pantanal mato grossense. Na ponta norte, no estado de Goiás e sul de Tocantins temos a depressão causada pelo rio Araguaia. Logo abaixo também tem outra depressão formada pelo rio São Francisco, e no meio destas duas depressões encontram-se os planaltos e serras de Goiás-Minas, que tem um formato de triângulo, dividindo três grandes bacias hidrográficas, a Amazônica, a do Araguaia Tocantins e do Paraná.

Hidrografia
Dentro do Complexo regional do Centro-Sul encontram-se partes de grandes bacias hidrográficas: a do rio Paraná, a do rio São Francisco, e uma pequena parte da bacia do Araguaia-Tocantins.

Os rios do Paraná encontram-se em grande parte nos planaltos, onde o relevo è bastante acidentado, proporcionando as condições ideais para a construção de grandes usinas hidrelétricas, como é o caso da Usina de Itaipu. Ela é responsável por grande parte da produção da energia consumida no sul do Brasil, e também fornece energia para o Paraguai.
Uma parte do Rio São Francisco corta a região Centro-Sul, que também é bastante utilizado na produção de energia elétrica. Também é utilizado para irrigação, transporte de pessoas, cargas, etc. (veja mais detalhes sobre o rio São Francisco na página do Complexo Regional do Nordeste)

Clima
O clima na região geoeconômica do Centro-Sul é bastante diversificado, por várias razões: latitude e longitude (localização no planeta), maritimidade, massas de ar, grande ocupação humana (indústrias, poluição, etc), etc.

Na parte central da região encontra-se o clima denominado Tropical de Altitude, em razão das elevadas altitudes encontradas nesse local. As temperaturas são amenas durante o ano todo, com chuvas bastante concentradas no verão (Novembro-Fevereiro). Cobre parte dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Espirito Santo, Rio de Janeiro e Paraná.

No sul do país, o clima Subtropical está presente nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e a parte sul do Paraná. Este clima é caracterizado por ter as quatro estações bem definidas, pois as chuvas são muito bem distribuídas durante o ano todo. É também o clima que contém as menores temperaturas do Brasil, dando destaque para a serra catarinense, onde em algumas cidades a temperatura pode ser negativa (São Joaquim, Urubici, etc)

terça-feira, 16 de novembro de 2010

A exploração da África pelos Portugueses


Realizando uma análise interpretativa e querente do expansionismo português no continente africano percebemos certos aspectos vitais nesse, que podemos chamar de grande empreendimento português, no qual estes mesmos aspectos não nos permitem que os deixem de apontá-los em nosso estudo.

Quando falamos em motivações para a colonização da costa da áfrica pelos portugueses, não podemos deixar de destacar que houve várias, onde até mesmo a igreja foi uma de seus impulsionadores neste empreendimento, entretanto notamos que a principal delas foi o motivo econômico, como a muito já vem sendo discutido pelos historiadores. Porém é importante citar como os interesses econômicos variaram durante o período colonial português e o que essas variações influenciaram no continente.

Gostaria aqui de denominar esta nova perspectiva de análise, como variações econômicas no continente africano.
Quando os portugueses decidiram encontrar um novo caminho para as Índias, levados por todo o contexto histórico-Mercantilista que os apoiavam, estabeleceram isto como prioridade. Com o avanço da tecnologia da navegação em toda Europa, facilitando uma melhor análise das rotas marítimas, foi decidido que esta nova rota seria pela África.
Daí surgiu o primeiro interesse em transformar os locais “descobertos” em colônias, com o interesse imediato de estabelecer entrepostos para as grandes navegações. Contudo verificou-se que estas colônias tinham um potencial muito maior do que servir como entreposto para a nova rota as Índias.

Foi ai que o interesse econômico variou pela primeira vez. Portugal começou a investir na produção da cana-de-açúcar na maioria das colônias que estavam em seu poder, gerando empreendimento rentável a coroa portuguesa.

A cana-de-açúcar se mostrou uma experiência bem sucedida no começo, mais o expansionismo português não tinha se resumido a áfrica como todos sabem e foi nesta conquista de novas colônias no chamado novo mundo que a agricultura africana começou a ter problemas.

A concorrência com o Brasil, levou a uma crise neste tipo de cultura, fazendo o interesse português diminuir em relação às colônias africanas, entretanto este desinteresse não durou muito, pois surge uma nova perspectiva de exploração, levando a uma nova variação no interesse econômico, o escravo.

Este foi sem dúvida o mais cruel sistema de exploração das colônias africanas, afetando diretamente o seu povo, e os transformando na própria mercadoria a ser oferecida, o ouro negro português, que serviu de mão de obra não só para o Brasil, como também para diversas partes do mundo.

Dentro deste contexto econômico, que passa pela política, temos ai à base para entender como a colonização da áfrica a transformou no que ela é hoje, tendo em vista que vários outros paises a dividiram realizando um partilha feita de maneira arbitrária, não respeitando as características étnicas e culturais de cada povo, o que contribui para muitos dos conflitos atuais no continente africano, tribos aliadas foram separadas e tribos inimigas foram unidas.

No fim do século XIX, início do XX, muitos países europeus foram até a África em busca das riquezas presentes no continente. Esses países dominaram as regiões de seu interesse e entraram em acordo para dividir o continente. Porém os europeus não cuidaram com a divisão correta das tribos africanas, gerando assim muitas guerras internas


fonte: http://www.brasilescola.com/historia/africa-portuguesa.htm

A extinção dos anfibios

Os anfíbios que sobreviveram aos dinossauros, erupções vulcânicas e outras catástrofes durante milhões de anos se extinguem rapidamente por não conseguirem se adaptar às mudanças no mundo, revela um estudo publicado na revista “BioScience”.

Andrew Blaustein, zoólogo da Universidade Estadual do Oregon, nos Estados Unidos, afirma que os anfíbios, especialmente os batráquios (sapos, rãs e salamandras) estão entre os vertebrados de melhor adaptação do planeta.

“Eles apareceram antes dos dinossauros, viveram sob climas diferentes e continuaram se multiplicando enquanto outras espécies se extinguiam. Mas, agora, não conseguem mais”, afirmou.

O estudo mostra que entre as mudanças estão a perda do habitat, a poluição das águas causada pelos pesticidas, as infecções e a maior exposição à luz ultravioleta. Em julho do ano passado, um relatório da revista “Science” havia apontado que, das 5.743 espécies de batráquios conhecidas, um terço estava em risco de extinção devido às mudanças ambientais.

Segundo o mesmo relatório, desde 1980 desapareceram pelo menos 122 espécies de batráquios. Eles são parte importante do ecossistema, porque se alimentam de insetos e são presa de animais maiores, num permanente processo de equilíbrio ecológico.

Segundo os especialistas, a extinção de espécies tem sido especialmente grave em países como Brasil, Equador, Panamá, México, Costa Rica, Colômbia e Venezuela.

Após o relatório da “Science”, cerca de 50 cientistas de todo o mundo pediram a adoção de medidas urgentes para evitar a extinção dos anfíbios. Eles propuseram um plano que inclui a alocação de US$ 400 milhões para tarefas de conservação de diferentes espécies.

Na pesquisa publicada na “BioScience”, os cientistas da Universidade do Oregon calculam que, devido às condições atuais de poluição, a extinção não só de anfíbios mas também de outros animais e plantas é a maior dos últimos 100 mil anos.

Os anfíbios atraem um interesse particular porque, segundo os cientistas, devido à sua fisiologia e seu ciclo de vida eles são expostos a uma ampla variedade de mudanças ambientais.

Os anfíbios têm pele permeável, vivem na água e no solo e seus ovos não têm carapaça dura, como os das aves. Além disso, põem os ovos em águas pouco profundas e sob a luz direta do sol, para receberem maior oxigenação, ajudar em seu crescimento e reduzir a predação.

No entanto, o aumento da radiação da luz ultravioleta, provocado pela erosão da camada de ozônio na atmosfera, está provocando mutações e alterando o sistema imunológico das espécies, informam os cientistas.

Além disso, antes a água era pura e limpa. Agora, com o uso cada vez maior de adubos modernos, os despejos e o estrume em seu habitat natural aumentam a incidência de infecções parasitárias. A poluição química dos sistemas aquáticos é cada vez mais comum, dizem os cientistas.

“Historicamente, os anfíbios evoluíam e se adaptavam às novas condições. Mas agora estão perdendo a batalha”, diz o estudo.

Agravando o alerta da “Science” do ano passado, os cientistas revelam que 43% das espécies de anfíbios na Terra estão em declínio. Outras 32% estão sob ameaça e a extinção total afeta 168 espécies.

Segundo Blaustein, os anfíbios estão demonstrando que as mudanças ambientais no mundo não têm precedente por sua rapidez.

“Muitas outras espécies também não poderão evoluir com suficiente rapidez e enfrentar as mudanças. Devido a suas características, os anfíbios serão apenas os primeiros a desaparecer”, prevê.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

O gimnosperma

As gimnospermas (do grego Gymnos: 'nu'; esperma: 'semente') são plantas terrestres que vivem, preferencialmente, em ambientes de clima frio ou temperado. Nesse grupo incluem-se plantas como pinheiros, as sequóias e os ciprestes.

As gimnospermas possuem raízes, caule e folhas. Possuem também ramos reprodutivos com folhas modificadas chamadas estróbilos. Em muitas gimnospermas, como os pinheiros e as sequóias, os estróbilos são bem desenvolvidos e conhecidos comocones - o que lhes confere a classificação no grupo das coníferas.

Há produção de sementes: elas se originam nos estróbilos femininos. No entanto, as gimnospermas não produzem frutos. Suas sementes são "nuas", ou seja, não ficam encerradas em frutos.

A extinção dos anfibios

Cerca de 30% das espécies do grupo de sapos, rãs e pererecas sofrem ameaça de extinção, já tendo sido extintas 35 dessas espécies. Por apresentarem pele fina e permeável e, na maioria dos casos, fase larval que vive em ambiente aquático, esses animais são muito sensíveis a alterações tanto do ambiente aquático como do solo e do ar. O maior responsável pelos fatores geradores dessa crise é o estilo de vida da sociedade atual que produz altos índices de poluição, o aquecimento global, a invasão de espécies exóticas, o aumento da incidência de radiação ultravioleta e o surgimento de epidemias. Se não houver consciência da responsabilidade humana por essa crise e se não houver mudanças no seu modo de vida, essa ameaça se estenderá a todos, contemplando especialmente os humanos.

A evolução dos anfibios

Tudo terá começado há cerca de 200 milhões de anos, muito antes dos Dinossauros povoarem a terra, no período Jurássico (há 205 milhões de anos), passando por diversas fases de um processo dinâmico de gênese, adaptação e extinção. A história evolutiva dos peixes é tão mais impressionante como quando foi trilhada, enquanto continentes e clima se modificavam dramaticamente, ao mesmo tempo em que ocorriam extinções em massa e transformações profundas da fauna e flora que moldaram a face do planeta.
No decorrer deste último século os cientistas descobriram várias pistas que os levaram as algumas comprovações sobre a teoria da evolução. Sabe-se que a princípio, não existiam seres vivos possuidores de coluna vertebral. Antes do surgimento dos primeiros vertebrados milhões de anos se passaram na historia da evolução. Os primeiros a aparecer tinham formas de peixe, e somente milhões de anos após é que os primeiros anfíbios passaram a existir, e depois vieram os répteis, pássaros e mamíferos.
Basicamente evolução do complexo pineal dos vertebrados traduz-se na transformação de estruturas sensoriais (nervosas), os olhos pineais dos vertebrados inferiores, em estruturas endócrinas, as glândulas pineais dos vertebradossuperiores.
Uma das questões que desde logo se pode colocar é a de como se terá operado esta transformação. Em muitos casos é difícil compreender como fenômenos evolutivos, envolvendo estruturas relativamente complexas, se possam ter desenrolado através de processos aleatórios, isto é, através de sucessivas mutações que se terão logo de integrar, harmonicamente, num conjunto plenamente funcional. Esta aparente dificuldade tem sido, recorda-se mais em particular no que se referem à origem dos olhos complexos de certos grupos animais, um dos mais evocados argumentos anti-darwinianos (anti-gradualistas).
Para se evidenciar a natureza gradua lista dos processos evolutivos há, portanto não só que demonstrar a existência de fases intermediaria, mas também o significado adaptativo das mesmas. O caso da transformação de um olho numa glândula endócrina, no decurso da evolução dos Vertebrados que iremos desenvolver neste trabalho, é como dissemos um magnífico exemplo desse tipo de processos. Trata-se como veremos de uma transformação gradual, por pequenos passos, em são evidentes numerosas fases intermédias, cujo valor adaptativo, imediato e pleno, facilmente se pode compreender. Esta transformação ajuda igualmente a entender que na evolução as impostas pelas estruturas orgânicas pré-existente, não se formam de novo.
O tema que desenvolvemos vai nos dar ainda oportunidade de abordar vários e significativos aspectos da biologia.