terça-feira, 30 de novembro de 2010

Tchau dinossauros !

Adeus Dinossauros e olá mamíferos!


A extinção dos dinossauros há 65 milhões de anos marcou uma nova era para os mamíferos. Uma equipa de investigadores com epicentro na Universidade do Novo México escreve hoje na "Science" que o boom foi tão grande que algumas espécies chegaram a ser mil vezes maiores do que as que coabitaram com os gigantes do passado.

Os investigadores construíram pela primeira vez uma base de dados com os tamanhos de todos os mamíferos terrestres, vivos ou desaparecidos. Descobriram que o tamanho é cíclico e a adaptação em períodos, como a que sucedeu os dinossauros, muito mais rápida do que se pensava. Como deixou de haver dinossauros a comer vegetação, explicam num comunicado, os mamíferos foram-se adaptando biologicamente para se tornarem herbívoros mais eficientes, ou seja, maiores. Os resultados mostram que, na altura dos dinossauros, o maior mamífero tinha apenas dez quilos. Já o maior mamífero a pisar a Terra de que há registo - uma espécie de bónus conseguido pelos cientistas depois de fecharem o catálogo de tamanhos - viveu há 34 milhões de anos na Eurásia. Ora decore: foi um antepassado do rinoceronte, descoberto em 1911 e baptizado de Indricotherium transouralicum, com 17 toneladas e 5,5 metros.

Tchau dinossauros !

Adeus Dinossauros e olá mamíferos!


A extinção dos dinossauros há 65 milhões de anos marcou uma nova era para os mamíferos. Uma equipa de investigadores com epicentro na Universidade do Novo México escreve hoje na "Science" que o boom foi tão grande que algumas espécies chegaram a ser mil vezes maiores do que as que coabitaram com os gigantes do passado.

Os investigadores construíram pela primeira vez uma base de dados com os tamanhos de todos os mamíferos terrestres, vivos ou desaparecidos. Descobriram que o tamanho é cíclico e a adaptação em períodos, como a que sucedeu os dinossauros, muito mais rápida do que se pensava. Como deixou de haver dinossauros a comer vegetação, explicam num comunicado, os mamíferos foram-se adaptando biologicamente para se tornarem herbívoros mais eficientes, ou seja, maiores. Os resultados mostram que, na altura dos dinossauros, o maior mamífero tinha apenas dez quilos. Já o maior mamífero a pisar a Terra de que há registo - uma espécie de bónus conseguido pelos cientistas depois de fecharem o catálogo de tamanhos - viveu há 34 milhões de anos na Eurásia. Ora decore: foi um antepassado do rinoceronte, descoberto em 1911 e baptizado de Indricotherium transouralicum, com 17 toneladas e 5,5 metros.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Centro-Sul

Centro-sul


O complexo regional do Centro-Sul é a região geoeconômica mais produtiva do país, tendo em vista que contém vários estados com diversos tipos de indústria, climas, relevo, etc. Encontram-se no Centro Sul os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal. Ainda pega a parte sul do Mato Grosso, o sudeste de Tocantins e a maior parte de Minas Gerais, com excessão do norte e nordeste deste estado.

Relevo
O relevo do Centro-Sul é bastante diversificado, caracterizado por vários planaltos, planícies e depressões. No leste da região encontram-se os planaltos e serras do Atlântico-leste-sudeste, também chamados de terras altas, pois grande parte de sua área tem elevadas altitudes, chegando a mais de 1000 metros. Nesses planaltos também existem escarpas, como a Serra do Mar e a Serra da Mantiqueira.
Em uma grande área do oeste e central da região é ocupada pelos planaltos e chapadas da bacia do Paraná, que foram formados por intensos derrames vulcânicos, deixando o solo bastante fértil.

Na parte central, que se extende desde o sul de Santa Catarina e vai até o norte de São Paulo encontramos as depressões periféridas da borda leste do rio Paraná. No sul do Mato Grosso e noroeste de Mato Grosso do Sul encontram-se as planícies do pantanal mato grossense. Na ponta norte, no estado de Goiás e sul de Tocantins temos a depressão causada pelo rio Araguaia. Logo abaixo também tem outra depressão formada pelo rio São Francisco, e no meio destas duas depressões encontram-se os planaltos e serras de Goiás-Minas, que tem um formato de triângulo, dividindo três grandes bacias hidrográficas, a Amazônica, a do Araguaia Tocantins e do Paraná.

Hidrografia
Dentro do Complexo regional do Centro-Sul encontram-se partes de grandes bacias hidrográficas: a do rio Paraná, a do rio São Francisco, e uma pequena parte da bacia do Araguaia-Tocantins.

Os rios do Paraná encontram-se em grande parte nos planaltos, onde o relevo è bastante acidentado, proporcionando as condições ideais para a construção de grandes usinas hidrelétricas, como é o caso da Usina de Itaipu. Ela é responsável por grande parte da produção da energia consumida no sul do Brasil, e também fornece energia para o Paraguai.
Uma parte do Rio São Francisco corta a região Centro-Sul, que também é bastante utilizado na produção de energia elétrica. Também é utilizado para irrigação, transporte de pessoas, cargas, etc. (veja mais detalhes sobre o rio São Francisco na página do Complexo Regional do Nordeste)

Clima
O clima na região geoeconômica do Centro-Sul é bastante diversificado, por várias razões: latitude e longitude (localização no planeta), maritimidade, massas de ar, grande ocupação humana (indústrias, poluição, etc), etc.

Na parte central da região encontra-se o clima denominado Tropical de Altitude, em razão das elevadas altitudes encontradas nesse local. As temperaturas são amenas durante o ano todo, com chuvas bastante concentradas no verão (Novembro-Fevereiro). Cobre parte dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Espirito Santo, Rio de Janeiro e Paraná.

No sul do país, o clima Subtropical está presente nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e a parte sul do Paraná. Este clima é caracterizado por ter as quatro estações bem definidas, pois as chuvas são muito bem distribuídas durante o ano todo. É também o clima que contém as menores temperaturas do Brasil, dando destaque para a serra catarinense, onde em algumas cidades a temperatura pode ser negativa (São Joaquim, Urubici, etc)

terça-feira, 16 de novembro de 2010

A exploração da África pelos Portugueses


Realizando uma análise interpretativa e querente do expansionismo português no continente africano percebemos certos aspectos vitais nesse, que podemos chamar de grande empreendimento português, no qual estes mesmos aspectos não nos permitem que os deixem de apontá-los em nosso estudo.

Quando falamos em motivações para a colonização da costa da áfrica pelos portugueses, não podemos deixar de destacar que houve várias, onde até mesmo a igreja foi uma de seus impulsionadores neste empreendimento, entretanto notamos que a principal delas foi o motivo econômico, como a muito já vem sendo discutido pelos historiadores. Porém é importante citar como os interesses econômicos variaram durante o período colonial português e o que essas variações influenciaram no continente.

Gostaria aqui de denominar esta nova perspectiva de análise, como variações econômicas no continente africano.
Quando os portugueses decidiram encontrar um novo caminho para as Índias, levados por todo o contexto histórico-Mercantilista que os apoiavam, estabeleceram isto como prioridade. Com o avanço da tecnologia da navegação em toda Europa, facilitando uma melhor análise das rotas marítimas, foi decidido que esta nova rota seria pela África.
Daí surgiu o primeiro interesse em transformar os locais “descobertos” em colônias, com o interesse imediato de estabelecer entrepostos para as grandes navegações. Contudo verificou-se que estas colônias tinham um potencial muito maior do que servir como entreposto para a nova rota as Índias.

Foi ai que o interesse econômico variou pela primeira vez. Portugal começou a investir na produção da cana-de-açúcar na maioria das colônias que estavam em seu poder, gerando empreendimento rentável a coroa portuguesa.

A cana-de-açúcar se mostrou uma experiência bem sucedida no começo, mais o expansionismo português não tinha se resumido a áfrica como todos sabem e foi nesta conquista de novas colônias no chamado novo mundo que a agricultura africana começou a ter problemas.

A concorrência com o Brasil, levou a uma crise neste tipo de cultura, fazendo o interesse português diminuir em relação às colônias africanas, entretanto este desinteresse não durou muito, pois surge uma nova perspectiva de exploração, levando a uma nova variação no interesse econômico, o escravo.

Este foi sem dúvida o mais cruel sistema de exploração das colônias africanas, afetando diretamente o seu povo, e os transformando na própria mercadoria a ser oferecida, o ouro negro português, que serviu de mão de obra não só para o Brasil, como também para diversas partes do mundo.

Dentro deste contexto econômico, que passa pela política, temos ai à base para entender como a colonização da áfrica a transformou no que ela é hoje, tendo em vista que vários outros paises a dividiram realizando um partilha feita de maneira arbitrária, não respeitando as características étnicas e culturais de cada povo, o que contribui para muitos dos conflitos atuais no continente africano, tribos aliadas foram separadas e tribos inimigas foram unidas.

No fim do século XIX, início do XX, muitos países europeus foram até a África em busca das riquezas presentes no continente. Esses países dominaram as regiões de seu interesse e entraram em acordo para dividir o continente. Porém os europeus não cuidaram com a divisão correta das tribos africanas, gerando assim muitas guerras internas


fonte: http://www.brasilescola.com/historia/africa-portuguesa.htm

A extinção dos anfibios

Os anfíbios que sobreviveram aos dinossauros, erupções vulcânicas e outras catástrofes durante milhões de anos se extinguem rapidamente por não conseguirem se adaptar às mudanças no mundo, revela um estudo publicado na revista “BioScience”.

Andrew Blaustein, zoólogo da Universidade Estadual do Oregon, nos Estados Unidos, afirma que os anfíbios, especialmente os batráquios (sapos, rãs e salamandras) estão entre os vertebrados de melhor adaptação do planeta.

“Eles apareceram antes dos dinossauros, viveram sob climas diferentes e continuaram se multiplicando enquanto outras espécies se extinguiam. Mas, agora, não conseguem mais”, afirmou.

O estudo mostra que entre as mudanças estão a perda do habitat, a poluição das águas causada pelos pesticidas, as infecções e a maior exposição à luz ultravioleta. Em julho do ano passado, um relatório da revista “Science” havia apontado que, das 5.743 espécies de batráquios conhecidas, um terço estava em risco de extinção devido às mudanças ambientais.

Segundo o mesmo relatório, desde 1980 desapareceram pelo menos 122 espécies de batráquios. Eles são parte importante do ecossistema, porque se alimentam de insetos e são presa de animais maiores, num permanente processo de equilíbrio ecológico.

Segundo os especialistas, a extinção de espécies tem sido especialmente grave em países como Brasil, Equador, Panamá, México, Costa Rica, Colômbia e Venezuela.

Após o relatório da “Science”, cerca de 50 cientistas de todo o mundo pediram a adoção de medidas urgentes para evitar a extinção dos anfíbios. Eles propuseram um plano que inclui a alocação de US$ 400 milhões para tarefas de conservação de diferentes espécies.

Na pesquisa publicada na “BioScience”, os cientistas da Universidade do Oregon calculam que, devido às condições atuais de poluição, a extinção não só de anfíbios mas também de outros animais e plantas é a maior dos últimos 100 mil anos.

Os anfíbios atraem um interesse particular porque, segundo os cientistas, devido à sua fisiologia e seu ciclo de vida eles são expostos a uma ampla variedade de mudanças ambientais.

Os anfíbios têm pele permeável, vivem na água e no solo e seus ovos não têm carapaça dura, como os das aves. Além disso, põem os ovos em águas pouco profundas e sob a luz direta do sol, para receberem maior oxigenação, ajudar em seu crescimento e reduzir a predação.

No entanto, o aumento da radiação da luz ultravioleta, provocado pela erosão da camada de ozônio na atmosfera, está provocando mutações e alterando o sistema imunológico das espécies, informam os cientistas.

Além disso, antes a água era pura e limpa. Agora, com o uso cada vez maior de adubos modernos, os despejos e o estrume em seu habitat natural aumentam a incidência de infecções parasitárias. A poluição química dos sistemas aquáticos é cada vez mais comum, dizem os cientistas.

“Historicamente, os anfíbios evoluíam e se adaptavam às novas condições. Mas agora estão perdendo a batalha”, diz o estudo.

Agravando o alerta da “Science” do ano passado, os cientistas revelam que 43% das espécies de anfíbios na Terra estão em declínio. Outras 32% estão sob ameaça e a extinção total afeta 168 espécies.

Segundo Blaustein, os anfíbios estão demonstrando que as mudanças ambientais no mundo não têm precedente por sua rapidez.

“Muitas outras espécies também não poderão evoluir com suficiente rapidez e enfrentar as mudanças. Devido a suas características, os anfíbios serão apenas os primeiros a desaparecer”, prevê.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

O gimnosperma

As gimnospermas (do grego Gymnos: 'nu'; esperma: 'semente') são plantas terrestres que vivem, preferencialmente, em ambientes de clima frio ou temperado. Nesse grupo incluem-se plantas como pinheiros, as sequóias e os ciprestes.

As gimnospermas possuem raízes, caule e folhas. Possuem também ramos reprodutivos com folhas modificadas chamadas estróbilos. Em muitas gimnospermas, como os pinheiros e as sequóias, os estróbilos são bem desenvolvidos e conhecidos comocones - o que lhes confere a classificação no grupo das coníferas.

Há produção de sementes: elas se originam nos estróbilos femininos. No entanto, as gimnospermas não produzem frutos. Suas sementes são "nuas", ou seja, não ficam encerradas em frutos.

A extinção dos anfibios

Cerca de 30% das espécies do grupo de sapos, rãs e pererecas sofrem ameaça de extinção, já tendo sido extintas 35 dessas espécies. Por apresentarem pele fina e permeável e, na maioria dos casos, fase larval que vive em ambiente aquático, esses animais são muito sensíveis a alterações tanto do ambiente aquático como do solo e do ar. O maior responsável pelos fatores geradores dessa crise é o estilo de vida da sociedade atual que produz altos índices de poluição, o aquecimento global, a invasão de espécies exóticas, o aumento da incidência de radiação ultravioleta e o surgimento de epidemias. Se não houver consciência da responsabilidade humana por essa crise e se não houver mudanças no seu modo de vida, essa ameaça se estenderá a todos, contemplando especialmente os humanos.

A evolução dos anfibios

Tudo terá começado há cerca de 200 milhões de anos, muito antes dos Dinossauros povoarem a terra, no período Jurássico (há 205 milhões de anos), passando por diversas fases de um processo dinâmico de gênese, adaptação e extinção. A história evolutiva dos peixes é tão mais impressionante como quando foi trilhada, enquanto continentes e clima se modificavam dramaticamente, ao mesmo tempo em que ocorriam extinções em massa e transformações profundas da fauna e flora que moldaram a face do planeta.
No decorrer deste último século os cientistas descobriram várias pistas que os levaram as algumas comprovações sobre a teoria da evolução. Sabe-se que a princípio, não existiam seres vivos possuidores de coluna vertebral. Antes do surgimento dos primeiros vertebrados milhões de anos se passaram na historia da evolução. Os primeiros a aparecer tinham formas de peixe, e somente milhões de anos após é que os primeiros anfíbios passaram a existir, e depois vieram os répteis, pássaros e mamíferos.
Basicamente evolução do complexo pineal dos vertebrados traduz-se na transformação de estruturas sensoriais (nervosas), os olhos pineais dos vertebrados inferiores, em estruturas endócrinas, as glândulas pineais dos vertebradossuperiores.
Uma das questões que desde logo se pode colocar é a de como se terá operado esta transformação. Em muitos casos é difícil compreender como fenômenos evolutivos, envolvendo estruturas relativamente complexas, se possam ter desenrolado através de processos aleatórios, isto é, através de sucessivas mutações que se terão logo de integrar, harmonicamente, num conjunto plenamente funcional. Esta aparente dificuldade tem sido, recorda-se mais em particular no que se referem à origem dos olhos complexos de certos grupos animais, um dos mais evocados argumentos anti-darwinianos (anti-gradualistas).
Para se evidenciar a natureza gradua lista dos processos evolutivos há, portanto não só que demonstrar a existência de fases intermediaria, mas também o significado adaptativo das mesmas. O caso da transformação de um olho numa glândula endócrina, no decurso da evolução dos Vertebrados que iremos desenvolver neste trabalho, é como dissemos um magnífico exemplo desse tipo de processos. Trata-se como veremos de uma transformação gradual, por pequenos passos, em são evidentes numerosas fases intermédias, cujo valor adaptativo, imediato e pleno, facilmente se pode compreender. Esta transformação ajuda igualmente a entender que na evolução as impostas pelas estruturas orgânicas pré-existente, não se formam de novo.
O tema que desenvolvemos vai nos dar ainda oportunidade de abordar vários e significativos aspectos da biologia.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Peixes osseos

São os peixes que possuem um esqueleto formado por ossos. Possuem uma pele com muitas glândulas produtoras de muco, com escamas de origem mesodérmica, nadadeiras, boca na posição terminal e com dentes, bolsas olfativas dorsais, olhos grandes e sem pálpebras, muitas vértebras, coração com duas câmaras, respiração branquial ou pulmonar, excreção feita por rins mesonéfricos que excretam amônia, ectotérmicos e dióicos com fecundação externa.

Tegumento

Os peixes ósseos possuem uma epiderme lisa, coberta por escamas. Existem glândulas produtoras de muco, que lubrifica o corpo do peixe, que serve de proteção e facilita a locomoção na água. Possui uma linha lateral ao longo de cada lado do corpo e tem função sensorial. O sistema muscular é formado por miômeros (músculos segmentados), em forma de W.

Digestão

Possuem mandíbulas e maxilares com muitos dentes, pequenos e cônicos. Não há glândulas salivares. O alimento que é mastigado vai para a faringe, esôfago, estômago e intestino. O que não foi absorvido é eliminado pelo ânus.

Circulação

A circulação é fechada. O coração possui 2 câmaras. O sangue é pálido e escasso, possuindo hemácias ovais anucleadas.

Respiração

Existem espécies que respiram por brânquias e espécies que respiram por pulmões. As brânquias são protegidas por uma estrutura chamada opérculo. Durante a respiração o opérculo se fecha, fazendo com que entre água na boca. A água passa da boca para as brânquias e nelas ocorrem as trocas gasosas. O fluxo é sempre unidirecional. A direção do fluxo sanguíneo nas brânquias é oposto ao fluxo da água, criando um mecanismo contracorrente para aumentar a oxigenação do sangue.

Os peixes possuem uma bexiga natatória, localizada na região dorsal, ligada à faringe por um ducto pneumático em alguns peixes ela é cheia de gases (O2, N2, CO2) e serve para regular o peso do peixe, auxiliando na flutuação, através da absorção e sercreção destes gases. É semelhante a um pulmão nos peixes pulmonados.

Excreção

Os rins são do tipo mesonéfricos e principal excreta nitrogenada é a amônia.

Reprodução

São animais dióicos, com fecundação externa e desenvolvimento indireto.

Sistemática

São divididos em:

Sarcopterygii: peixes com nadadeiras carnosas, lobadas.
Actinopterygii: peixes com nadadeiras raiadas.

Peiixes cartilaginoso

O esqueleto dos peixes cartilaginosos é composto de cartilagem. Possuem mandíbulas móveis, são predadores e todos são marinhos. A pele destes peixes é rija, coberta por escamas placóides e glândulas mucosas, possuem várias nadadeiras. A boca é na região ventral, com muitos dentes. A narina termina em fundo cego, tendo apenas função olfativa. O coração é formado por duas câmaras: 1 átrio e 1 ventrículo. Respiram por brânquias, possuem ouvido, os rins são do tipo mesonéfrico, são ectotérmicos, a principal excreta nitrogenada é uréia. São dióicos, com fecundação interna, podendo ser ovíparos ou ovovivíparos.

Normalmente, os condríctes apresentam de 5 a 7 pares de fendas branquiais, dependendo do gênero e da espécie. As quimeras, ao invés de fendas branquiais, possuem opérculo (só tem um par de fendas branquiais). Possui uma cauda fina e longa (cauda heterocerca) e a nadadeira peitoral é muito desenvolvida. Esta nadadeira promove a natação através do movimento na forma de “remo”. As quimeras são encontradas a partir de 80 metros de profundidade.

Existem cerca de 900 espécies descritas de peixes cartilaginosos.
A presença da mandíbula permitiu que a alimentação destes animais fosse mais variada. Também houve alterações no comportamento sexual. Nos condríctes mais primitivos só existiam nadadeiras ímpares (caudal, anal e dorsal). Os mais evoluídos apresentam, além das ímpares, nadadeiras pares (peitoral e pélvica).

Nos tubarões, as fendas branquiais estão localizadas lateralmente. Nas raias, as brânquias se localizam na porção ventral do corpo.

Tegumento

A epiderme é pluriestratificada (cerca de 4 a 6 camadas de células sobrepostas). A epiderme é mais delgada que a derme.

Apresentam escamas placóides, que é uma escama com estrutura parecida com a de um dente, pois é composta de esmalte, dentina, vasos e nervos. Tem origem na derme e são diminutas. As raias e cações apresentam escamas placóides. Elas servem para reduzir a turbulência causada pelo atrito com a água, e por conseqüência, a velocidade do nado aumenta.

O ferrão das raias são escamas placóides modificadas. As raias de água doce não possuem ferrão. Há raias com 2 ferrões. Na ponta do ferra há produção de veneno
Na parte superior da derme, próxima à epiderme, estão os melanócitos, células produtoras de melanina. a presença de melanina confere a capacidade destes animais de se camuflarem.

Musculatura

A parte mais desenvolvida da musculatura encontra-se no tronco e na cauda. Os miômeros estão em forma de duplo “V”, intercalados por tecido conjuntivo, formando o miossepto. Longitudinalmente, existe um septo lateral que divide a musculatura na parte dorsal e ventral: musculatura epiaxial e hipoaxial, respectivamente.

Esqueleto

O esqueleto é formado por tecido cartilaginoso, podendo ocorrer deposição de carbonato de cálcio, mas isso não significa ossificação. Possuem esqueleto axial (crânio e coluna vertebral) e apendicular (nadadeiras).

Não existem suturas no crânio, ou seja, ele é inteiriço. A caixa craniana é uma peça cartilaginosa única.

A notocorda não foi totalmente substituída pela coluna vertebral, estando presentes resquícios entre uma vértebrae outra.

Digestão

A boca dos condríctes ocupa posição ventral, possui maxilar e mandíbula e dentes triangulares e afiados, formando até 7 fileiras de dentes. Condríctes bentônicos que se alimentam de animais com carapaça dura possuem dentes arredondados e achatados. A língua é pouco desenvolvida, possuindo poucos músculos e é fixa no assoalho da boca. A maior parte das papilas gustativas está na região anterior do esôfago, que é todo pregueado longitudinalmente para aumentar seu diâmetro quando o alimento passa. O estômago possui uma mucosa pregueada e com glândulas produtoras de enzimas digestivas. O intestino delgado é curto, porem possui pregas e dobras para aumentar a superfície de absorção. O intestino grosso também é curto, terminando na cloaca.

Os condríctes marinhos possuem uma expansão digitiforme na porção terminal do intestino grosso, chamada glândula de sal, que serve para excretar o excesso de sal presente no organismo. As brânquias também eliminam sal para manter o equilíbrio osmótico do corpo.

O fígado destes animais é muito grande, com 2 lobos, contendo muito óleo, para auxiliar na flutuação, podendo ser responsável por até 20% do peso do animal.

Circulação

Possuem um coração abaixo da região branquial, no pericárdio. A circulação é fechada, o coração possui 1 átrio e 1 ventrículo, sendo todo o sangue venoso.

Respiração

A respiração é branquial. A água entra pela boca e passa pelas brânquias, que são formadas por vários filamentos delgados e paralelos, que contém vários capilares, onde ocorrem as trocas gasosas.

Excreção

Possuem rins mesonéfricos, que se situam acima do celoma em cada lado da aorta dorsal. A principal excreta nitrogenada é a uréia. Condríctes marinhos precisam manter o equilíbrio osmótico, retendo cloreto de sódio e uréia o sangue, de forma que os líquidos do corpo sejam ligeiramente hipertônicos em relação á água do mar.

Sistema Nervoso e Sensorial

Possuem um cérebro mais evoluído que as lampreias e a medula é protegida pelas vértebras. As narinas percebem materiais dissolvidos na água que passa por elas. Os olhos não possuem pálpebras e estão adaptados à pouca luz. O ouvido é usado para o equilíbrio. A linha lateral, um fino sulco ao longo de cada lado do tronco e da cauda, contém um delgado canal com muitas aberturas pequenas para a superfície [Storer et. Al. 1991]. Apresentam células sensitivas ciliadas. Percebem vibrações na água.

Reprodução

São animais dióicos. O órgão copulador é chamado clásper, e se encontra na face interna da nadadeira pélvica. É um órgão rígido que é introduzido na cloaca da fêmea. Após ter sido fecundado, o óvulo passa para o oviduto e é envolvido por albúmen. No final do oviduto o ovo é recoberto pela casca.

Todos os condríctes possuem fecundação interna. Existem espécies ovíparas, ovovivíparas e vivíparas.


Cláspers

Fontes
http://educar.sc.usp.br/
http://ipimar-iniap.ipimar.pt/
http://users.uniud.it/fazzini/anItt/TESSUTI/i_tessuti.htm
http://www.flmnh.ufl.edu/fish/

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Cordados

Cordados:

Os cordados (Chordata, do latim chorda, corda) constituem um filo dentro do reino Animalia que inclui os vertebrados, os anfioxos e os tunicados. Estes animais são caracterizados pela presença de uma notocorda, um tubo nervoso dorsal, fendas branquiais e uma cauda pós-anal, em pelo menos uma fase de sua vida. Os cordados compartilham características com muitos animais invertebrados sem notocorda, quanto ao plano estrutural, tais como simetria bilateral,eixo anteroposterior, metamerismo e cefalização. O grupo abrange animais adaptados para a vida na água, na terra e no ar. Os cordados, juntamente com dois outros filos, o Hemichordata e oEchinodermata, formam o grupo dos deuterostômios (Deuterostomia), ligados por diversos aspectos embrionários peculiares, na forma de suas larvas, pelo desenvolvimentos das aberturas embrionárias e da cavidade peritonial ou peritônio (evolução do celoma dos invertebrados). Internamente os cordados são divididos em três subfilos: Urochordata, Cephalochordata eVertebrata, principalmente com base nas características da notocorda. Nos urocordados, o estágio larval têm notocorda e tubo neural, ambas desaparecendo no estágio adulto. Os cefalocordados têm notocorda e tubo neural, mas sem vértebras. Já nos vertebrados, exceto nas feiticeiras (Myxini), a notocorda foi reduzida e o tubo neural foi circundado por uma coluna vertebral cartilaginosa ou óssea.

Protocordados


Os protocordados constituem uma subdivisão dos cordados.

São pequenos animais marinhos destituídos de crânio e de coluna vertebral, cuja única estrutura esquelética de sustentação é a notocorda, que pode ou não persistir em certas espécies adultas. Os protocordados se dividem em, basicamente, dois grupos:

  • cefalocordados, grupo mais evoluído que apresenta as características básicas de todos os cordados durante toda a vida, como o anfioxo;
  • urocordados ou tunicados, animais monoicos cujo sistema nervoso, no estágio larval, é composto por fibras nervosas dorsais e um cordão nervoso, que na maioria dos casos fica na cauda do animal. Uma vez fixada a um suporte — uma rocha, por exemplo —, a larva perde a notocorda e o tubo nervoso dorsal, e assim ela ficará durante a fase adulta. Exemplo desse grupo são as ascídias.

Ciências

Equinodermos:

Os equinodermos são os seres do filo Echinodermata pertencente à clado Deuterostomia do reino Animalia. São animaismarinhos, de vida livre, exceto por alguns crinóides que vivem fixos ao substrato rochoso (sésseis) e de simetria radial que também apresentam sua exceção: as estrelas-pena ou comatulídeos, que se locomovem utilizando os braços. Como exemplo podem ser citados os equinodermos: estrela-do-mar, holotúria e ouriço-do-mar.Este filo surgiu no período Cambriano recente e contêm cerca de 7.000 espécies viventes e 13.000 extintas.

Estes animais se aproximam muito dos cordados por possuírem celoma verdadeiro (de origementerocélica) e por serem deuterostômios, ou seja, o orifício embrionário conhecido comoblastóporo origina o ânus dos indivíduos.


Pés, para que te quero:


Os ouriços são encontrados dentro de tocas por eles construídas; são esféricos e achatados.

Apóiam-se no base pela face oral (que é mais achatada), que possui a boca. Nesta, uma estrutura dotada de cinco dentes, a lanterna-de-Aristóteles, que é típica dos equinóides. É a responsável pela obtenção do alimento (arrancar pedaços do corpo das algas) e pela corrosão da rocha em que o animal se instala. Na outra face da esfera, a aboral, fica o ânus.

Os espinhos são móveis. Filamentos musculares delicados prendem o espinho a um nódulo existente no esqueleto, o que permite a sua movimentação. Percebe-se entre os espinhos uma grande quantidade de pequenos filamentos móveis, conhecidos como pés ambulacrais, responsáveis pela fixação e locomoção do animal na base rochosa.

Na superfície do corpo dos equinodermos existem, além de espinhos, pedicelárias e pápulas. Próximas a região oral encontram-se as pedicelárias, pequenos filamentos com ponta em forma de garfo ou pinça, que têm por função remover detritos e fragmentos que se depositem sobre o animal. As pápulas são projeções do celoma para fora da cavidade corpórea e têm por função a respiração e excreção.

Ao redor da boca, encontramos as brânquias que se encarregam das trocas respiratórias entre a água e o líquido que preenche internamente o celoma do animal.


Os esqueletos:


Equinodermos possuem esqueleto calcário.
O que caracteriza um vertebrado é a posse de cranio(presente em todos vertebrados) e coluna vertebral(presente em todos com exceção da feiticeira que é um ciclostomado).
Fora outras caracteristicas como o, coração ventral, sistema nervoso dorsal que só os vertebrados possuem, epitélio pluriestratificado(várias camadas de células)
Os invertebrados como os equinodermos não possuem nenhuma dessas características.


Comendo de tudo um pouco:


As estrelas-do-mar (Asteróides) são carnívoras e predadoras, seu alimento preferido são as ostras. Apesar da potente musculatura das ostras, as estrelas-do-mar conseguem abrir-lhe as valvas, introduzir seu estômago e lançar enzimas, ocorrendo uma digestão externa.
As espécies de águas profundas são comumente comedoras de depósito. As estrelas-do-mar alimentam-se de moluscos, crustáceos, vermes tubícolas e outros invertebrados, inclusive Equinodermos. Algumas se alimentam de matéria orgânica em suspensão. Animais pequenos e ativos, até peixes. Podem se alimentar ainda de conchas, se fixando em cima delas e aguardando até que se abram..

Os ouriços-do-mar(Echinoidea), alimentam-se de algas, que são trituradas pelos dentes calcários, que formam a lanterna de Aristóteles..
A maior parte dos ouriços-do-mar se alimentam de plantas marinhas, matéria animal morta e pequenos organismos. Bolachas-da-praia alimentam-se de partículas orgânicas da areia ou do lodo através de ingestão direta ou por meio de rede de muco.


terça-feira, 21 de setembro de 2010

História

Concilio de trento :

Visando conter o avanço protestante, o papa Paulo3, que governou a Igreja entre 1534 e 1549 convocou reuniões de autoridades e estudiosos católicos e na cidade de trento. Esse conjunto de reuniões ficou conhecido como Concílio de trento.
O concílio de trento reúne membros do alto clero ,nela se discutem questões relativas a fé aos cos- tumes e a doutrina religiosa.

A contra reforma e o barroco

A decoração das igrejas deveria ser muito envolvente, com imagens e pinturas que arrebatassem a atenção dos fiéis.
E o barroco é um estilo artístico.

Grandes Navegações

O que foram as grandes navegações?
As grandes navegações foram um conjunto de viagens marítimas que expandiram os limites do mundo conhecido até então. Mares nunca antes navegados, terras, povos, flora e fauna começaram a ser descobertas pelos europeus. E muitas crenças passadas de geração a geração, foram conferidas, confirmadas, ou desmentidas. Eram crenças de que os oceanos eram povoados por animais gigantescos ou que em outros lugares habitavam seres estranhos e perigosos. Ou que a terra poderia acabar a qualquer momento no meio do oceano, o que faria os navios caírem no nada.

Os motivos
O motivo poderoso que fez alguns europeus desafiar o desconhecido, enfrentando medo, foi a necessidade de encontrar um novo caminho para se chegar às regiões produtoras de especiarias, de sedas, de porcelana, de ouro, enfim, da riqueza.

Outros fatores favoreceram a concretização desse objetivo:

• Comerciantes e reis aliados já estavam se organizando para isso com capitais e estruturando o comércio internacional;

• A tecnologia necessária foi obtida com a divulgação de invenções chinesas, como a pólvora (que dava mais segurança para enfrentar o mundo desconhecido), a bússola, e o papel. A invenção da imprensa por Gutenberg popularizou os conhecimentos antes restritos aos conventos. E, finalmente, a construção de caravelas, que impulsionadas pelo vento dispensavam uma quantidade enorme de mão-de-obra para remar o barco como se fazia nas galeras nos mares da antiguidade, e era mais própria para enfrentar as imensas distâncias nos oceanos;

• Histórias como a de Marcopolo e Prestes João aguçavam a imaginação e o espírito de aventura;

• Até a Igreja Católica envolveu-se nessas viagens, interessada em garantir a catequese dos infiéis e pagãos, que substituiriam os fiéis perdidos para as Igrejas Protestantes.



terça-feira, 14 de setembro de 2010

As industrias eo meio ambiente


A década de 70 foi a década da água, a de 80 foi a década do ar e a de 90, de resíduos sólidos, conforme Cavalcanti (1998). Isso não foi só no Brasil. Nos Estados Unidos também se iniciou a abordagem relativa a resíduos sólidos somente no limiar da década de 80, quando foi instaurado o Superfund que era uma legislação específica que visava recuperar os grandes lixões de resíduos sólidos que havia e ainda há espalhados nos EUA. E essa abordagem propiciou a Agência de Proteção Ambiental – EPA a fazer toda uma legislação sobre resíduos sólidos, que constava no Federal Register nº 40.
Segundo Leripio (2004), somos a sociedade do lixo, cercados totalmente por ele, mas só recentemente acordamos para este triste aspecto de nossa realidade. Ele diz ainda que, nos últimos 20 anos, a população mundial cresceu menos que o volume de lixo por ela produzido. Enquanto de 1970 a 1990 a população do planeta aumentou em 18%, a quantidade de lixo sobre a Terra passou a ser 25% maior.
Nos Estados Unidos, de acordo com Leripio (2004) , o grande volume de lixo gerado pela sociedade está fundamentado no famoso "american way of life" que associa a qualidade de vida ao consumo de bens materiais. Este padrão de vida alimenta o consumismo, incentiva a produção de bens descartáveis e difunde a utilização de materiais artificiais.
Na Europa, a situação dos resíduos é caracterizada por uma forte preocupação em relação à recuperação e ao reaproveitamento energético. A dificuldade de geração de energia, devida aos escassos recursos disponíveis e aliada a um alto consumo energético, favorece a estratégia de reciclagem dos materiais e seu aproveitamento térmico. O autor acima menciona que na indústria do alumínio, por exemplo, 99% dos resíduos da produção são reutilizados, enquanto a indústria de plástico chega a 88% de reaproveitamento de suas sobras. Do total de resíduos municipais europeus, cerca de 24% são destinados à incineração, sendo 16% com reaproveitamento energético.
Na China, país de extensão territorial considerável e com grande contingente populacional concentrado nas cidades, o povo considera os resíduos orgânicos como uma responsabilidade do cidadão, ou melhor, do gerador. Este tipo de valor cultural facilita a introdução de métodos mais racionais de controle dos resíduos sólidos, com participação ativa da população. Há um envolvimento individual do cidadão chinês com vistas à reintegração dos resíduos à cadeia natural da vida do planeta. A massa dos resíduos sólidos urbanos é composta predominantemente de material orgânico que é utilizado na agricultura. Assim, o resíduo não é visto como um problema, mas sim como uma solução para a fertilização dos solos, o que estimula a formação de uma extensa rede de compostagem e biodigestão de resíduos. Esta diferença de tratamento fundamenta-se em valores culturais totalmente diferenciados dos ocidentais, que originaram outro paradigma para tratamento da questão.
Resíduos são o resultado de processos de diversas atividades da comunidade de origem: industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e ainda da varrição pública. Os resíduos apresentam-se nos estados sólidos, gasoso e líquido.

Classificação dos resíduos
De acordo com o site http://www.ambientebrasil.com.br/, os resíduos são classificados:
® Quanto às características físicas:
Ö Seco: papéis, plásticos, metais, couros tratados, tecidos, vidros, madeiras, guardanapos e tolhas de papel, pontas de cigarro, isopor, lâmpadas, parafina, cerâmicas, porcelana, espumas, cortiças.
Ö Molhado: restos de comida, cascas e bagaços de frutas e verduras, ovos, legumes, alimentos estragados, etc.
® Quanto à composição química:
Ö Orgânico: é composto por pó de café e chá, cabelos, restos de alimentos, cascas e bagaços de frutas e verduras, ovos, legumes, alimentos estragados, ossos, aparas e podas de jardim.
Ö Inorgânico: composto por produtos manufaturados como plásticos, vidros, borrachas, tecidos, metais (alumínio, ferro, etc.), tecidos, isopor, lâmpadas, velas, parafina, cerâmicas, porcelana, espumas, cortiças, etc.
® Quanto à origem:
Ö Domiciliar: originado da vida diária das residências, constituído por restos de alimentos (tais como cascas de frutas, verduras, etc.), produtos deteriorados, jornais, revistas, garrafas, embalagens em geral, papel higiênico, fraldas descartáveis e uma grande diversidade de outros itens. Pode conter alguns resíduos tóxicos.
Ö Comercial: originado dos diversos estabelecimentos comerciais e de serviços, tais como supermercados, estabelecimentos bancários, lojas, bares, restaurantes, etc.
Ö Serviços públicos: originados dos serviços de limpeza urbana, incluindo todos os resíduos de varrição das vias públicas, limpeza de praias, galerias, córregos, restos de podas de plantas, limpeza de feiras livres, etc, constituído por restos de vegetais diversos, embalagens, etc.
Ö Hospitalar: descartados por hospitais, farmácias, clínicas veterinárias (algodão, seringas, agulhas, restos de remédios, luvas, curativos, sangue coagulado, órgãos e tecidos removidos, meios de cultura e animais utilizados em testes, resina sintética, filmes fotográficos de raios X). Em função de suas características, merece um cuidado especial em seu acondicionamento, manipulação e disposição final. Deve ser incinerado e os resíduos levados para aterro sanitário.
Ö Portos, aeroportos, terminais rodoviários e ferroviários: resíduos sépticos, ou seja, que contêm ou potencialmente podem conter germes patogênicos. Basicamente originam-se de material de higiene pessoal e restos de alimentos, que podem hospedar doenças provenientes de outras cidades, estados e países.
Ö Industrial: originado nas atividades dos diversos ramos da indústria, tais como: o metalúrgico, o químico, o petroquímico, o de papelaria, da indústria alimentícia, etc. O lixo industrial é bastante variado, podendo ser representado por cinzas, lodos, óleos, resíduos alcalinos ou ácidos, plásticos, papel, madeira, fibras, borracha, metal, escórias, vidros, cerâmicas. Nesta categoria, inclui-se grande quantidade de lixo tóxico. Esse tipo de lixo necessita de tratamento especial pelo seu potencial de envenenamento.
Ö Radioativo: resíduos provenientes da atividade nuclear (resíduos de atividades com urânio, césio, tório, radônio, cobalto), que devem ser manuseados apenas com equipamentos e técnicas adequados.
Ö Agrícola: resíduos sólidos das atividades agrícola e pecuária, como embalagens de adubos, defensivos agrícolas, ração, restos de colheita, etc. O lixo proveniente de pesticidas é considerado tóxico e necessita de tratamento especial.
Ö Entulho: resíduos da construção civil: demolições e restos de obras, solos de escavações. O entulho é geralmente um material inerte, passível de reaproveitamento.